



Humanos/desumanos:
"Era uma vez uma criatura,que nascido homem, cresceu no meio que mais tarde o consagraria e desde pequeno, mostrou um talento imenso. Nascida mulher, além daqueles atributos, ocupando o mesmo lugar e com o mesmo talento, cresceu linda, esplendorosa.
Os anos passam e essas criaturas, tornam-se celebridades. Seres incomparáveis. Vendem (no caso musical) milhões de discos em todo o mundo globalizado. Não possuem mais vida privada, pois os personagens,desta vida, são esmiuçados pela mídia 24 horas por dia. É o preço do mega sucesso. Conta-se até, que estes seres , olham debaixo da cama, antes de dormir (se é que dormem). Tornam-se muito ricas, mas do que imaginavam antes do estrelato. São poucas e são únicas. Confinadas em mansões/castelos, suas excentricidades viram banalidades, que o mundo dos mortais vê, aplaude, vaia, acha graça,chora, sofre.
No palco são geniais. Eles nos fazem felizes em cena. Somos pequenos, frente a tanta arte, a tanta beleza. Com seu fulgor cegam aqueles que os aplaudem. São únicos e talvez saibam disto. Tornam-se deuses, encastelados e cercados de tudo o que lhes dá prazer e conforto. São recebidos por reis/rainhas/governantes no mais alto estilo, com pompa e circunstância. Muitos nascem humildes e a ascensão social é algo extraordinário.
Os anos passam e estas cultuadas e idolatradas criaturas, começam a dar sinais, que algo não vai bem. Atingem ao apogeu da glória e caem, quando saem de cena. Suas imensas fortunas são perdidas, dilapidadas, esbanjadas . Elas começam a mostrar ao mundo as suas fraquezas, que por mais que se escondam, são humanas, são também nossas. O sofrimento toma o lugar da alegria, o prazer transforma-se em dor.
E, não agüentam, não suportam o fato de saírem de cena, tão fragilizados, logo eles nossos ídolos, nossos deuses. Infelizmente, caem como um castelo de cartas, um castelo de areia que a onda do mar leva.O sucesso, como o poder, é embriagador. Porque caíram? Porque não suportaram a carga? Estas respostas ficam com os estudiosos: sociólogos, psicólogos, psicanalistas, antropólogos, etc. que saberão responder.
A esta órfã de tão brilhantes artistas, resta a dor da perda, da eterna lembrança. Eles são como estrelas cadentes e fugazes.Era uma vez..."
A eles (Marilyn Monroe; Elvis Presley; Jimi Hendrix; Elis Regina; Garrincha; Michael Jackson; e tantos outros), a minha homenagem, como observadora da vida.
"Era uma vez uma criatura,que nascido homem, cresceu no meio que mais tarde o consagraria e desde pequeno, mostrou um talento imenso. Nascida mulher, além daqueles atributos, ocupando o mesmo lugar e com o mesmo talento, cresceu linda, esplendorosa.
Os anos passam e essas criaturas, tornam-se celebridades. Seres incomparáveis. Vendem (no caso musical) milhões de discos em todo o mundo globalizado. Não possuem mais vida privada, pois os personagens,desta vida, são esmiuçados pela mídia 24 horas por dia. É o preço do mega sucesso. Conta-se até, que estes seres , olham debaixo da cama, antes de dormir (se é que dormem). Tornam-se muito ricas, mas do que imaginavam antes do estrelato. São poucas e são únicas. Confinadas em mansões/castelos, suas excentricidades viram banalidades, que o mundo dos mortais vê, aplaude, vaia, acha graça,chora, sofre.
No palco são geniais. Eles nos fazem felizes em cena. Somos pequenos, frente a tanta arte, a tanta beleza. Com seu fulgor cegam aqueles que os aplaudem. São únicos e talvez saibam disto. Tornam-se deuses, encastelados e cercados de tudo o que lhes dá prazer e conforto. São recebidos por reis/rainhas/governantes no mais alto estilo, com pompa e circunstância. Muitos nascem humildes e a ascensão social é algo extraordinário.
Os anos passam e estas cultuadas e idolatradas criaturas, começam a dar sinais, que algo não vai bem. Atingem ao apogeu da glória e caem, quando saem de cena. Suas imensas fortunas são perdidas, dilapidadas, esbanjadas . Elas começam a mostrar ao mundo as suas fraquezas, que por mais que se escondam, são humanas, são também nossas. O sofrimento toma o lugar da alegria, o prazer transforma-se em dor.
E, não agüentam, não suportam o fato de saírem de cena, tão fragilizados, logo eles nossos ídolos, nossos deuses. Infelizmente, caem como um castelo de cartas, um castelo de areia que a onda do mar leva.O sucesso, como o poder, é embriagador. Porque caíram? Porque não suportaram a carga? Estas respostas ficam com os estudiosos: sociólogos, psicólogos, psicanalistas, antropólogos, etc. que saberão responder.
A esta órfã de tão brilhantes artistas, resta a dor da perda, da eterna lembrança. Eles são como estrelas cadentes e fugazes.Era uma vez..."
A eles (Marilyn Monroe; Elvis Presley; Jimi Hendrix; Elis Regina; Garrincha; Michael Jackson; e tantos outros), a minha homenagem, como observadora da vida.
f.a.